tag:blogger.com,1999:blog-7110971737447248159.post7794343393453113718..comments2023-06-27T08:10:05.381-07:00Comments on Crítica teatral: À beira do abismo, me cresceram asas (RJ)Rodrigo Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06579533503746246290noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7110971737447248159.post-47486174960901149962013-04-12T13:48:22.279-07:002013-04-12T13:48:22.279-07:00Que a peça escrita por Maitê é magnífica todos con...Que a peça escrita por Maitê é magnífica todos concordamos. Estive assistindo e sei que posso generalizar pela exuberante reação da platéia. Mas associar qualquer dos textos de Maitê a autoajuda é um equívoco sem fim. Autoajuda é um termo pejorativo que pressupõe a presença de dogmas, de conselhos e verdades absolutas. Em À beira do abismo me cresceram asas os diálogos fazem o avesso disso. Quando uma das velhas se manifesta a outra imediatamente mostra o verso daquela situação, deixando a verdade sempre para ser elaborada pelo espectador. A peça é altamente dialética, divertindo, emocionando e sobretudo, colocando-nos a pensar sobre temas do dia a dia, e outros tantos belos e profundos.<br />Quanto ao tom de voz escolhido pela atriz, é obviamente proposital: os velhos não têm vigor ao falar. Mas se a atriz abaixa o tom e mostra vigor em dado momento para reforçar a ideia contida em seu belo monólogo, é porque poderia tê-lo feito ao longo de toda a peça. Apenas preferiu outra maneira, mais variada e complexa. Além do mais não se pode esquecer a belíssima voz, forte e afinada, que nos apresenta a atriz ao cantar um trecho de Rien de rien.<br />No mais concordamos, a peça é imperdível.<br />Aluizio Laertes<br />Anonymousnoreply@blogger.com