tag:blogger.com,1999:blog-7110971737447248159.post4785560471916561410..comments2023-06-27T08:10:05.381-07:00Comments on Crítica teatral: Histórias de família (RJ)Rodrigo Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06579533503746246290noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7110971737447248159.post-7810887858541617382012-07-23T06:24:19.425-07:002012-07-23T06:24:19.425-07:00Prezado Rodrigo Monteiro,
Agradecemos sempre o re...Prezado Rodrigo Monteiro, <br />Agradecemos sempre o retorno dos críticos, ouvindo com a mesma atenção todas as opiniões. Não costumamos responder, mas você coloca como titulo da sua matéria “Sem Dialogo com a Plateia” e isso não é verdade. O retorno que temos do público, desde o inicio da temporada, não coresponde ao que você escreve. Você deve colocar as suas sensações, mas não pode falar em nome da plateia. A plateia tem opinião própria e no dia em que você assistiu, ela reagiu muito. Estamos em cartaz desde o inicio de junho com o teatro lotado e com fila de espera todos os dias. A temporada está completa até o final, com público atento e concentrado, rindo, chorando e aplaudindo de pé no final. <br />A leitura da sua critica me deu vontade de compartilhar com você e com os leitores do seu blog, o trecho de um texto do grande encenador francês, Jacques Copeau. Esse texto, escrito em 1932, é dirigido aos críticos de teatro:<br /><br />(...) “Assistam a peça junto com o público. Não analisem somente os seus próprios sentimentos, mas pegue o tempo de examinar o público e de entender com boa fé as razões pelas quais ele resiste ou se entrega à apresentação. Vocês são, as vezes, muito impacientes para colocar logo o seu julgamento sobre a obra apresentada. Exponha claramente o que vocês acham ser verdadeiro, mas não fiquem com o ar de ser os únicos a deter uma certeza que os autoriza a pronunciar julgamentos sem volta. O tom severo de suas criticas não deve fazê-los esquecer que vocês são os amigos da nossa arte antes de ser os nossos juizes. Se falarem justo e com boas medidas, serão ouvidos. Não pensam ser os donos da verdade” (...)<br />Jacques Copeau 1932<br /><br />Um Abraço,<br />Stephane Brodt/Amok Teatrostephane Brodt / Amok Teatronoreply@blogger.com